As startups são, em essência, inovadoras: nos processos, nas tecnologias adotadas, nos produtos e serviços desenvolvidos. No post anterior, conversamos um pouco sobre este assunto.
Entretanto, apesar dessa natureza vanguardista, muitas dessas empresas ainda não mudaram o mindset sobre a cultura organizacional aplicada. Reproduzem os modelos tradicionais de gestão, onde há muitas mulheres na base e apenas homens brancos nos altos cargos de gestão.
De acordo com uma pesquisa do “Female Founders Report 2021”, apenas 4,7% das startups brasileiras são lideradas por mulheres. Outro dado alarmante: apenas 0,04% do total de investimentos (cerca de US$ 3,5 bi) foi destinado a startups brasileiras fundadas só por mulheres.
Estes dados foram divulgados em um artigo escrito por Beatriz Bevilaqua, “Abismo entre homens e mulheres persiste nas startups”.
É muito importante que a cultura corporativa focada na inovação das startups também esteja refletida na diversidade, não apenas em relação a todos os colaboradores, mas também nos cargos de liderança e de tomada de decisões.
Enquanto estas empresas continuarem a repetir vícios de outros tempos, a verdadeira modernidade — ligada à cultura da pluralidade — nunca vai existir, de modo que elas serão inovadoras nas soluções, mas arcaicas na estrutura.
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